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Mostrando postagens de abril, 2012

DESCOBRINDO UMA NOVA EVANGELIZAÇÃO DO BRASIL

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A evangelização no Brasil sempre esteve vinculada à educação religiosa e à expansão institucional cristã bem como do poder político, primeiro com os católicos, depois com os protestantes.  Enquanto que para Jesus salvação significava entrar no Reino de Deus pela porta do arrependimento e da fé, no cristianismo católico ou protestante, evangelizar significou e significa, predominantemente, mais uma adesão a dogmas ou confissões de fé. E expandir o Reino confunde-se com aumentar o número de fiéis, perpetuar o poder hierárquico e centralizador das estruturas, manter um patrimônio e multiplicar os resultados financeiros. Entre os batistas, onde me situo, isso é uma consequência da desvalorização do princípio de autonomia da igreja local. Aproveito a proximidade com o dia 22 de abril, data em que se comemora (ou protesta) o “descobrimento do Brasil”, para refletir sobre evangelização. Encontro-me pessoalmente envolvido numa grande mobilização dos batistas em torno do desafio de “

EXPERIMENTE O PODER DA RESSURREIÇÃO

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Fotos rasgadas na mão. Semblante de quem decidiu sair de casa depois de trinta anos de casamento. Olhos atentos do pastor que apenas ouvia os motivos. Depois de ouvido o desabafo veio a pergunta: o irmão crê na ressurreição de Cristo? Diante de um olhar curioso veio a explicação: o poder da ressurreição de Cristo alcança todas as dimensões da vida cristã. Páscoa é tempo de celebrar as implicações da ressurreição de Cristo e a esperança dela advinda para a vida e o labor cristãos. Em 1 Coríntios 15, 1-26, 54-58, o apóstolo Paulo apresenta algumas consequências deste fato central para a fé cristã. O Evangelho recebido e pregado por ele anunciava a salvação fundamentada na realidade da Nova Criação. Ele mesmo teve um encontro pessoal com o Cristo Ressurreto. Diante da incredulidade dos líderes religiosos locais acerca da ressurreição dos mortos, ele a defendia como garantia da utilidade da pregação, da própria fé e da esperança da vitória completa sobre a morte. “Pois, se os morto

PÁSCOA: CULTURA POPULAR VERSUS ENSINO BÍBLICO

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Estamos na Semana da Páscoa, festa que ocupa lugar especial na tradição cristã. Mas, qual é o seu verdadeiro sentido? Como entender os muitos símbolos e rituais seguidos pelas pessoas? Coelho, ovos de chocolate, pão, vinho, peixe, caruru e vatapá, abstinência de carne, autoflagelação, jejuns, queima do Judas... A cultura cristã popular é muito complexa. No entanto, as pessoas perguntam a nossa opinião e convidam-nos para participar. Então, o que fazer? Precisamos, antes de mais nada, conhecer o ensino bíblico. Para a Bíblia, a Páscoa celebra a morte e a ressurreição de Cristo, a nossa vida e liberdade diante da morte e do pecado. Para celebrar a libertação do cativeiro egípcio, os judeus imolavam um cordeiro e durante uma semana comiam pães sem fermento e ervas amargas, lembrando com isso o dia em que o anjo passou (páscoa significa “passagem”) e, vendo o sangue de cordeiro nas portas, livrou as casas dos seus pais da morte dos primogênitos. “Quando o Senhor passar pela terra par