A CENTRALIDADE DE DEUS NO CULTO CRISTÃO
O Antigo Testamento estabelece a centralidade de Deus no culto. Esse ensino radicado na experiência histórica dos judeus ultrapassa os limites da sua religião e influencia decisivamente o Cristianismo. Nada obstante o culto cristão ser centrado no “evento” Cristo, o temor a Deus ao redor do qual orbita a celebração cúltica foi preservado e intensificado no Novo Testamento. Em Hebreus 12 encontramos impresso o sentimento de temor característico da adoração no Antigo Testamento. A partir do verso 18, descrevendo a epifania do Sinai, comparado a um espetáculo vulcânico, o autor da epístola informa que até Moisés ficou apavorado. A seguir apresenta a realidade espiritual da igreja e conclui convocando os destinatários a uma atitude de reverência e temor que supera a vivência do povo da Antiga Aliança: “Ora, esta palavra: Ainda uma vez por todas significa a remoção dessas coisas abaladas, como tinham sido feitas, para que as coisas que não são abaladas permaneçam. Por i