O POSICIONAMENTO POLÍTICO DO CRISTÃO
Política é a participação na organização da vida na 'polis', a cidade. Política é a arte de governar. Não somos políticos apenas nas eleições, não são políticos apenas os representantes do poder do povo manifesto nas urnas. Todos somos políticos. Até mesmo quando não nos posicionamos, fazemos política.
Muitas vezes a política é vista como algo negativo, em que pessoas honestas não devem se envolver. Esse pensamento deve-se ao elevado número de políticos corruptos (infelizmente, até entre os evangélicos). Estes são os politiqueiros, os que fazem politicalha, não a autêntica política.
Politicamente, a depender das escolhas pessoais, podemos encontrar desde os apolíticos até os engajados. O posicionamento político é um exercício da liberdade individual, mas as escolhas terão reflexos na vida da coletividade. É bom lembrar que nunca poderemos ser neutros na sociedade. Mesmo as atitudes passivas podem beneficiar quem está no poder. O voto em branco, por exemplo, é uma promissória assinada e entregue a quem governará o destino de pessoas e instituições.
Como batistas temos uma herança protestante de afirmação da separação radical entre Igreja e Estado. No entanto, esta separação significa apenas que o Estado deve manter-se laico para garantir a liberdade religiosa e a Igreja deve evitar a interferência na administração pública para preservar as liberdades individuais. Na história dos evangélicos no Brasil, a cultura anticatólica, por ser a Igreja Romana a religião oficial, criou uma visão distorcida do envolvimento político como coisa mundana ou de católico. Ao contrário dessa postura, nos Estados Unidos, país protestante, as denominações sempre participaram das questões políticas. Separação entre Igreja e Estado não justifica omissão e negligência diante do exercício da cidadania.
As manifestações de organização coletiva são o espaço próprio do exercício da política. Os sindicatos, as comunidades de bairro, os diretórios acadêmicos, as escolas, as organizações não-governamentais, as igrejas e denominações, todos exercem papel fundamental para o aperfeiçoamento da democracia. O cristão deve fazer-se presente, aproveitar as oportunidades, posicionar-se diante das questões centrais para a vida da cidade e do país. Embora deva evitar o envolvimento na política eleitoral, a igreja, no que lhe concerne, precisa responder à sociedade com relevância, sendo um referencial de Deus, assumindo sua responsabilidade social.
Muitas vezes a política é vista como algo negativo, em que pessoas honestas não devem se envolver. Esse pensamento deve-se ao elevado número de políticos corruptos (infelizmente, até entre os evangélicos). Estes são os politiqueiros, os que fazem politicalha, não a autêntica política.
Politicamente, a depender das escolhas pessoais, podemos encontrar desde os apolíticos até os engajados. O posicionamento político é um exercício da liberdade individual, mas as escolhas terão reflexos na vida da coletividade. É bom lembrar que nunca poderemos ser neutros na sociedade. Mesmo as atitudes passivas podem beneficiar quem está no poder. O voto em branco, por exemplo, é uma promissória assinada e entregue a quem governará o destino de pessoas e instituições.
Como batistas temos uma herança protestante de afirmação da separação radical entre Igreja e Estado. No entanto, esta separação significa apenas que o Estado deve manter-se laico para garantir a liberdade religiosa e a Igreja deve evitar a interferência na administração pública para preservar as liberdades individuais. Na história dos evangélicos no Brasil, a cultura anticatólica, por ser a Igreja Romana a religião oficial, criou uma visão distorcida do envolvimento político como coisa mundana ou de católico. Ao contrário dessa postura, nos Estados Unidos, país protestante, as denominações sempre participaram das questões políticas. Separação entre Igreja e Estado não justifica omissão e negligência diante do exercício da cidadania.
As manifestações de organização coletiva são o espaço próprio do exercício da política. Os sindicatos, as comunidades de bairro, os diretórios acadêmicos, as escolas, as organizações não-governamentais, as igrejas e denominações, todos exercem papel fundamental para o aperfeiçoamento da democracia. O cristão deve fazer-se presente, aproveitar as oportunidades, posicionar-se diante das questões centrais para a vida da cidade e do país. Embora deva evitar o envolvimento na política eleitoral, a igreja, no que lhe concerne, precisa responder à sociedade com relevância, sendo um referencial de Deus, assumindo sua responsabilidade social.
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Pr. Petronio Borges