VOTANDO COM A "MENTE DE CRISTO"
Na oração sacerdotal (João 17) Jesus afirmou que seus discípulos não eram "deste mundo", não pertenciam ao sistema de valores dominados pelo mal, mas, "estavam no mundo", por isso, rogava ao Pai que os livrasse do Maligno. Assim ele concluiu também a oração do Pai-Nosso. Em Romanos 12,1-2, o Apóstolo Paulo apresenta-nos o desafio da renovação da mente e da transformação do mundo conforme a lógica de Cristo.
No mundo, com a mente de Cristo, o cristão é um agente político. Aristóteles (384 a.C – 322 a.C) já preconizara: zoon politikon, o homem é um animal político, um ser racional que usa sua capacidade lógica para interagir na vida social. Como agentes políticos, participantes da organização da vida na "polis", precisamos pensar e agir segundo a mente de Cristo (2 Coríntios 2:16) para assumirmos um posicionamento político coerente com o Reino de Deus. A renovação da mente (noós) transforma nosso ser fazendo-nos capazes de experimentar a vontade de Deus.
A realidade precisa ser enfrentada. Vivemos numa democracia. A Constituição Federal assegura que “todo o poder emana do povo, que o exerce através de representantes eleitos ou diretamente” (CF, Art 1º). Para efetivar esta participação foi instituído o pluralismo partidário. Os partidos são formados pela sociedade organizada e referendados por uma justiça eleitoral. Diante das propostas apresentadas por estas organizações políticas, o voto da maioria indicará como o Estado deverá ser governado. O voto, direto e secreto, com valor igual para todos, é, ao mesmo tempo, direito e dever (CF, Art 14º).
Tanto pelo fundamento bíblico quanto pela lei civil o cristão deve evitar uma postura alienada, vendida, cuidando da vida eterna como sinônimo de “vida espiritual”, no “amanhã”, no “além”, justificando com isso um individualismo irresponsável. Se somos cidadãos, com direitos e deveres, usemos os meios legítimos para transformar as estruturas segundo a vontade de Deus. O cristão deve votar, porém, com a "mente de Cristo" e sua escolha deve ser pautada pelos compromissos estabelecidos no Evangelho. As propostas devem ser avaliadas pelo crivo da cosmovisão cristã, que emana das Escrituras.
Diante desse desafio, entendemos que a mente do cristão deve levá-lo à conscientização. Este processo se dá no confronto com a realidade. A consciência que leva a ação, que conduz sua prática de vida a um posicionamento político coerente com a verdade bíblica. Esta postura politizada envolve a prática do amor nas relações sociais, a busca da justiça do Reino de Deus e a resistência diante de qualquer expressão da maldade. Nenhuma escolha humana será perfeita ou definitiva, mas a escolha do cristão sempre deve considerar a coerência com os valores cristãos.
No mundo, com a mente de Cristo, o cristão é um agente político. Aristóteles (384 a.C – 322 a.C) já preconizara: zoon politikon, o homem é um animal político, um ser racional que usa sua capacidade lógica para interagir na vida social. Como agentes políticos, participantes da organização da vida na "polis", precisamos pensar e agir segundo a mente de Cristo (2 Coríntios 2:16) para assumirmos um posicionamento político coerente com o Reino de Deus. A renovação da mente (noós) transforma nosso ser fazendo-nos capazes de experimentar a vontade de Deus.
A realidade precisa ser enfrentada. Vivemos numa democracia. A Constituição Federal assegura que “todo o poder emana do povo, que o exerce através de representantes eleitos ou diretamente” (CF, Art 1º). Para efetivar esta participação foi instituído o pluralismo partidário. Os partidos são formados pela sociedade organizada e referendados por uma justiça eleitoral. Diante das propostas apresentadas por estas organizações políticas, o voto da maioria indicará como o Estado deverá ser governado. O voto, direto e secreto, com valor igual para todos, é, ao mesmo tempo, direito e dever (CF, Art 14º).
Tanto pelo fundamento bíblico quanto pela lei civil o cristão deve evitar uma postura alienada, vendida, cuidando da vida eterna como sinônimo de “vida espiritual”, no “amanhã”, no “além”, justificando com isso um individualismo irresponsável. Se somos cidadãos, com direitos e deveres, usemos os meios legítimos para transformar as estruturas segundo a vontade de Deus. O cristão deve votar, porém, com a "mente de Cristo" e sua escolha deve ser pautada pelos compromissos estabelecidos no Evangelho. As propostas devem ser avaliadas pelo crivo da cosmovisão cristã, que emana das Escrituras.
Diante desse desafio, entendemos que a mente do cristão deve levá-lo à conscientização. Este processo se dá no confronto com a realidade. A consciência que leva a ação, que conduz sua prática de vida a um posicionamento político coerente com a verdade bíblica. Esta postura politizada envolve a prática do amor nas relações sociais, a busca da justiça do Reino de Deus e a resistência diante de qualquer expressão da maldade. Nenhuma escolha humana será perfeita ou definitiva, mas a escolha do cristão sempre deve considerar a coerência com os valores cristãos.
Rapaz, estou ficando seu leitor "cadeira cativa". Caro amigo e colega no pastorado, eu me encontro num momento de transição no tocante à vivência e ao engajamento político aqui em Alagoas. Disse há poucos dias, durante um evento ecumênico em um acampamento do MST aqui em Maceió, que meus 5 primeiros anos em Alagoas me serviram muito para ler, compreender e diagnosticar a realidade de injustiça social que aqui campeia. Agora era a hora de agir, por meio da imersão em causas concretas, urgentes, pontuais. Tenho caminhado (ainda timidamente) com a Pastoral da Terra, com o MSLT e o MST, porque a questão fundiária é o principal "front" de lutas sociais por aqui. Se um dia conseguíssemos disseminar entre nosso povo batista que essas coisas também são parte da obediência evangélica, experimentaríamos um grande renovo em nossa denominação. Creio nisso e tenho trabalhado nesse sentido. Por favor, não deixe de escrever e nos abençoar sempre com sua inteligência e lucidez. Um grande abraço !!!
ResponderExcluirCaríssimo Paulo, creio que vocação e contexto definem a agenda ministerial. Você conhece tanto um como outro elemento e encontrará as respostas na própria caminhada. Tenho sido grato a Deus pela oportunidade da PIB em Catu, através da SOCE, participar do Conselho Municipal de Assistência Social do município. Sou o representante da entidade e tenho procurado ser proativo, envolvendo a igreja. Nesse ano, uma vez por mês reservaremos a quinta-feira para estudar Bíblia e Política. Sempre discuto o tema informalmente com membros da igreja e pessoas da comunidade, inclusive pré-candidatos. Mas é tudo muito novo ainda. Inclusive ler e escrever sobre isso. Assumi a posição de ser o mais politizado e, ao mesmo tempo, o menos partidário que puder. Quanto à política partidária sou radical na "separação". Agradeço pelo incentivo. Vamos manter o diálogo. Forte abraço.
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