O SERVIÇO INTEGRAL NA MISSÃO DA IGREJA
Como um cristão deve agir diante do crescimento da desigualdade e da miséria? A igreja tem alguma responsabilidade diante deste quadro? Qual a minha e a sua responsabilidade diante disso?
Os batistas temos um princípio histórico denominado "separação entre Igreja e Estado". Esta compreensão nasceu para preservar a liberdade religiosa diante do Estado e resistir à sua influência política em matéria de fé. Entretanto, no curso da história, este princípio muitas vezes foi afirmado para justificar a omissão da igreja diante das injustiças sociais e da desigualdade. Ouvíamos a pregação (anti-bíblica): a igreja cuida da “vida espiritual” e o Estado cumpre sua responsabilidade social. Como se o ser humano pudesse ser dividido em dois ou a igreja abduzida da realidade terrestre.
A igreja deve assumir uma postura profética de denúncia da corrupção, que é pecado, e agir para a promoção da dignidade humana. Entendendo que não será o único agente responsável pela mudança, deve se conscientizar do potencial que possui enquanto comunidade de fé e associar-se em parceria com outros agentes da sociedade civil organizada para servir ao homem por inteiro.
A igreja deve partir para o mundo depois de uma vivência de comunhão que permita o suprimento das necessidades do Corpo de Cristo. Quando aprendermos a identificar as necessidades materiais, afetivas e espirituais dos membros da igreja local, alcançaremos coerência e autoridade para a pregação do Evangelho e a intervenção social no mundo.
O apóstolo Paulo exortou os gálatas: “Então, enquanto temos oportunidade, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé” (Gl 6,10). Parece que os irmãos da Ásia Menor já haviam se distanciado do ideal de Jerusalém e não tinham mais “tudo em comum” (Atos 2,44). Mesmo que o texto nos comunique prioridade, não poderá, à luz da mensagem bíblica, significar exclusividade.
A Igreja deve aprender com a missão de Jesus e assumi-la para promover o serviço integral (Lc 4,18-19):
1 - “anunciar boas novas aos pobres”;
2 - “proclamar libertação aos presos”;
3 - “e restauração da vista aos cegos”;
4 - “para pôr em liberdade os oprimidos”;
5 – “e para proclamar o ano aceitável do Senhor”
Assim, conheceremos o próprio Cristo revelado em quem tem fome e sede, é forasteiro, está nu ou doente, ou ainda na prisão. “Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes” (Mt 25,40).
Os batistas temos um princípio histórico denominado "separação entre Igreja e Estado". Esta compreensão nasceu para preservar a liberdade religiosa diante do Estado e resistir à sua influência política em matéria de fé. Entretanto, no curso da história, este princípio muitas vezes foi afirmado para justificar a omissão da igreja diante das injustiças sociais e da desigualdade. Ouvíamos a pregação (anti-bíblica): a igreja cuida da “vida espiritual” e o Estado cumpre sua responsabilidade social. Como se o ser humano pudesse ser dividido em dois ou a igreja abduzida da realidade terrestre.
A igreja deve assumir uma postura profética de denúncia da corrupção, que é pecado, e agir para a promoção da dignidade humana. Entendendo que não será o único agente responsável pela mudança, deve se conscientizar do potencial que possui enquanto comunidade de fé e associar-se em parceria com outros agentes da sociedade civil organizada para servir ao homem por inteiro.
A igreja deve partir para o mundo depois de uma vivência de comunhão que permita o suprimento das necessidades do Corpo de Cristo. Quando aprendermos a identificar as necessidades materiais, afetivas e espirituais dos membros da igreja local, alcançaremos coerência e autoridade para a pregação do Evangelho e a intervenção social no mundo.
O apóstolo Paulo exortou os gálatas: “Então, enquanto temos oportunidade, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé” (Gl 6,10). Parece que os irmãos da Ásia Menor já haviam se distanciado do ideal de Jerusalém e não tinham mais “tudo em comum” (Atos 2,44). Mesmo que o texto nos comunique prioridade, não poderá, à luz da mensagem bíblica, significar exclusividade.
A Igreja deve aprender com a missão de Jesus e assumi-la para promover o serviço integral (Lc 4,18-19):
1 - “anunciar boas novas aos pobres”;
2 - “proclamar libertação aos presos”;
3 - “e restauração da vista aos cegos”;
4 - “para pôr em liberdade os oprimidos”;
5 – “e para proclamar o ano aceitável do Senhor”
Assim, conheceremos o próprio Cristo revelado em quem tem fome e sede, é forasteiro, está nu ou doente, ou ainda na prisão. “Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes” (Mt 25,40).
Muito pertinente esta postagem, até porque não vejo como podemos demonstrar amor ao próximo, se simplesmente anunciamos o evangelho mas não conseguimos nos sensibilizar pelo falta material e/ou emocional que este sofre. Acredito que as obras não salvam, mas que é dever da igreja se envolver em obras sociais e tentar promover o bem estar da comunidade da qual faz parte (e até de outras comunidades) e não só o "bem-estar" espiritual, mas o físico e psicosocial.
ResponderExcluir