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TEMPO DE MUDANÇA

Depois de um período dedicado a oração, conversas com a família e reuniões com a PIB em Catu-BA decidimos aceitar o convite da PIB em Divinópolis-MG para compor o colegiado ministerial como pastor auxiliar na área de formação cristã. Entendemos que o ciclo ministerial se cumpriu na PIB em Catu-BA e que Deus está conduzindo nossa família para um novo formato de ministério. Temos recebido muito carinho neste momento e sabemos que é fruto de um relacionamento de amor e serviço ao longo dos últimos seis anos. Agradecemos pela oportunidade de servir, pelo apoio no trabalho, pelo cuidado nos momentos difíceis, pelo carinho com a família. Deus também nos agraciou com o privilégio de servir ao lado de outros pastores. Aprendemos com o Pr. Lourival Bastos, pastor-emérito. Agradecemos ao Pr. Rogério Souza por ter estado ao lado no início dessa caminhada. E destacamos a amizade do Pr. Jean Santos e Fabiana que tornaram o ministério uma experiência rica e agradável. A permanência deles na igreja

CIDADÃO CATUENSE - DISCURSO DE AGRADECIMENTO

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Excelentíssimo Senhor Marinildo Alves Vasconcelos, presidente da Câmara Municipal de Catu-Ba, em nome de quem cumprimento os demais vereadores. Excelentíssimo Senhor Geranilson Requião, prefeito da cidade de Catu-Ba, que completa hoje 148 anos de emancipação política. Demais autoridades presentes ou representadas. Dirijo meu agradecimento primeiramente a Deus, a quem é devida toda honra e louvor, para sempre, pois somente Ele é perfeito e poderoso, e apesar da glória que lhe é devida, se digna em escolher, no meio do seu povo, servos a quem concede o privilégio de ministrar a sua Santa Palavra. Agradeço ao Vereador Eneias Medeiros, proponente do meu nome para receber o título que hoje me é outorgado por esta Casa bem como a todos os vereadores por terem aprovado a proposta. Como membro da Primeira Igreja Batista em Catu, o irmão Enéias, juntamente com seu pai, irmão Eliseu Medeiros, certamente teve sua generosidade motivada por conhecer o ministério da igreja e saber que foi como

DIVERSIDADE EVANGÉLICA NO DEBATE POLÍTICO

O debate político no meio evangélico é marcado inevitavelmente pela diversidade. E não poderia ser diferente. Porque não existe a “Igreja Evangélica” ou uma instituição com poder centralizado que represente todas as igrejas evangélicas. Diferente da Igreja Católica onde uma aparente unidade política é mantida apesar de divisões internas, as igrejas evangélicas não devem pretender um posicionamento monolítico diante da complexidade do disputa política. Quando a sociedade pergunta por um pensamento protestante diante dos temas políticos deve esperar como resposta uma posição complexa e até mesmo contraditória. Se não souber analisar essa complexidade, incorrerá em generalizações de alguma posição em detrimento de outra. Esperar que a concordância doutrinária leve necessariamente ao mesmo comportamento eleitoral é, no mínimo, ingenuidade. Entre os conservadores na moral podem conviver opiniões divergentes sobre relações internacionais. Entre os contrários à legalização do aborto e ao cas

MINISTÉRIO PASTORAL COLEGIADO

Exercer o ministério pastoral de forma colegiada ou associada é mais saudável tanto para os próprios pastores quanto para a igreja local e a comunidade. Esse modelo de atuação oportuniza o exercício do dom e da liderança no ambiente da amizade, enriquece o púlpito e o ensino, potencializa a abrangência e o impacto. Apascentar, aconselhar e supervisionar são funções bíblicas que devem ser exercidas através de uma equipe pastoral. Um único obreiro, mesmo que seja eventualmente o presidente, não será capaz de responder pelo pastoreio, ensino e direção do rebanho confiado por Deus de forma plena. Por uma questão de funcionalidade será necessário que um dos membros assuma a presidência da igreja. Mas isso não extingue ou impede a associação de competências e habilidades para um aperfeiçoamento contínuo do serviço. A metodologia da igreja deverá ser definida pelo colegiado. Muito embora cada pastor associado possua o seu perfil, com limitações e potencialidades, cada um contribuirá para defi

O TRILHO DO PASTOR

O ministério pastoral corre sobre um trilho composto de ser e fazer: ser o tipo de discípulo que espera ter na igreja e fazer o trabalho com humildade. Ninguém pode ir além do seu conhecimento de Deus. Ninguém pode fazer a obra de Deus sem andar com Deus. Ninguém pode guiar o povo de Deus sem conhecer o Deus do povo. A partir do seu relacionamento com Deus o pastor deve desenvolver e liderar um sistema de serviço que envolva a maior participação possível da comunidade e seja periodicamente avaliado por todos. A comunhão com Deus gera entrega total da vida. A humildade é o primeiro sinal.

CONTRA A CORRUPÇÃO

A corrupção é podridão que se alastra desde as relações interpessoais até os acordos internacionais. Está no futebol, em processos que envolvem tanto o presidente da FIFA, Joseph Blatter, quanto Neymar Jr. do Barcelona e da Seleção Brasileira. Está no mundo empresarial, nas investigações de empreiteiras na Lava Jato ou no escândalo das emissões da Volkswagem. Por que a corrupção está aí, em todas as relações de poder, do micro ao macro, preocupa a decisão do STF de fatiamento de investigações da Lava Jato. Decisão anunciada no momento em que a Força-tarefa do MPF ganha um prêmio internacional por eficiência e cresce o apoio às 10 MEDIDAS ( www.combateacorrupcao.mpf.mp.br/10-medidas ). A sociedade brasileira deposita fortes expectativas no Ministério Público e na Polícia Federal para a condução do Brasil nesse novo capítulo do seu processo de amadurecimento como nação democrática. E estará atenta às influências político-partidárias sob as togas da Corte Suprema. Delegados, procurador

CRESCIMENTO DA IGREJA: CELEBRAR E REFLETIR

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O crescimento numérico da igreja evangélica no Brasil nas últimas décadas é um fato. Devemos celebrar. Contudo, cabe uma reflexão sobre o papel a ser exercido por ela na nova posição assumida no cenário nacional. A SEPAL — Servindo a Pastores e Líderes  apresentou, em 2006, um estudo sobre esse fenômeno: “O desafio da liderança e o crescimento da igreja”. Esta análise parte da projeção do crescimento da igreja evangélica brasileira para 2020 e discute a situação baseada em dados do IBGE e em pesquisas próprias. Segundo os pesquisadores, os evangélicos sairiam de 40 milhões (21,5%) em 2006 para 110 milhões (46,7%) em 2020. Estamos no meio do caminho desta projeção e já podemos atestar a concretização de algumas conclusões do estudo. No caso batista, a Convenção Batista Brasileira sai da última assembleia geral em João Pessoa-PB (2014) com 1.608.073 membros em 8.357 igrejas e 4.463 congregações. Josué Campanhã, que liderou a equipe da SEPAL, parte de uma constatação: em duas