CONTRA A CORRUPÇÃO
A corrupção é podridão que se alastra desde as relações interpessoais até os acordos internacionais. Está no futebol, em processos que envolvem tanto o presidente da FIFA, Joseph Blatter, quanto Neymar Jr. do Barcelona e da Seleção Brasileira. Está no mundo empresarial, nas investigações de empreiteiras na Lava Jato ou no escândalo das emissões da Volkswagem. Por que a corrupção está aí, em todas as relações de poder, do micro ao macro, preocupa a decisão do STF de fatiamento de investigações da Lava Jato. Decisão anunciada no momento em que a Força-tarefa do MPF ganha um prêmio internacional por eficiência e cresce o apoio às 10 MEDIDAS (www.combateacorrupcao.mpf.mp.br/10-medidas). A sociedade brasileira deposita fortes expectativas no Ministério Público e na Polícia Federal para a condução do Brasil nesse novo capítulo do seu processo de amadurecimento como nação democrática. E estará atenta às influências político-partidárias sob as togas da Corte Suprema.
Delegados, procuradores e magistrados comandam o Brasil hoje. Eles estão perguntando: “até quando? ” E também afirmando: “vamos até o fim!” A diligência seguirá nesse rumo. Vive-se um momento em que cabe ao Judiciário interferir nos demais poderes para restabelecer o equilíbrio. O jogo político entre Executivo e Legislativo tem levado o povo a perder dramaticamente a confiança. Na democracia a mutabilidade e o ‘jogo’ político são a matéria prima para construção de uma Nação. Lamentavelmente o que se assiste é a degeneração desse processo, o ‘poder pelo poder’, conspirações para manutenção de cargos, tentativas de barrar investigações. Raramente se encontra quem pensa em soluções para a crise nacional. O Brasil encerra o ano sem encontrar alternativas para os problemas da economia. O círculo vicioso entre a necessidade de um pacto político e a urgência de medidas de austeridade prolonga a recessão. Contudo, a verdadeira crise tem um fundo psicológico. A população busca na Polícia Federal, no Ministério Público ou no Supremo a possibilidade voltar a confiar. E enquanto acompanha os desdobramentos no cenário federal, deve assumir uma nova postura diante das eleições municipais para que não seja necessário levar a esperança até a porta da delegacia.
Delegados, procuradores e magistrados comandam o Brasil hoje. Eles estão perguntando: “até quando? ” E também afirmando: “vamos até o fim!” A diligência seguirá nesse rumo. Vive-se um momento em que cabe ao Judiciário interferir nos demais poderes para restabelecer o equilíbrio. O jogo político entre Executivo e Legislativo tem levado o povo a perder dramaticamente a confiança. Na democracia a mutabilidade e o ‘jogo’ político são a matéria prima para construção de uma Nação. Lamentavelmente o que se assiste é a degeneração desse processo, o ‘poder pelo poder’, conspirações para manutenção de cargos, tentativas de barrar investigações. Raramente se encontra quem pensa em soluções para a crise nacional. O Brasil encerra o ano sem encontrar alternativas para os problemas da economia. O círculo vicioso entre a necessidade de um pacto político e a urgência de medidas de austeridade prolonga a recessão. Contudo, a verdadeira crise tem um fundo psicológico. A população busca na Polícia Federal, no Ministério Público ou no Supremo a possibilidade voltar a confiar. E enquanto acompanha os desdobramentos no cenário federal, deve assumir uma nova postura diante das eleições municipais para que não seja necessário levar a esperança até a porta da delegacia.
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Pr. Petronio Borges